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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Vinho e lábios

Ainda sinto o aroma do vinho em tua boca.
Me inebria a proximidade dos nossos rostos.
O perfume do bouquet do vinho da tua boca
tem insanidade, perigo e inconveniência.

Como é insensata a embriaguez dos sentidos
e o convite que me faz esta fragância do beijo.
O meu olfato não pode mais decifrar teu vinho
e então eu quero sentir o teu gosto e teu corpo.

Provei o teu gosto e te senti entre meus dentes,
minhas pernas tremeram com teu teor macio
e senti como é forte o calor do teu abraço.
Com aquele beijo o teu vinho transbordou em mim.

Rafael Paixão
Poema Registrado

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