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sábado, 23 de fevereiro de 2008

Para sempre

Era um tempo longínquo e

havia amor entre os jovens

e a alegria nas vielas e praças

dentro daquelas muralhas.


Flores nas janelas!

Serenatas nas madrugadas!

Canções nas tavernas e

flautas faziam melodias novas.


Lá também havia dor

que era causada pelo desprezo

de quem não correspondia o amor.


E nessa terra distante

separada de nós pelos séculos

restava ao amante a espada e a honra.


Rafael Paixão

Poema Registrado

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