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sábado, 23 de fevereiro de 2008

Ode à morte

Fujam cães! Afastem-se rosas fubanas...

Hoje hei de me remir do ontem

e não permitirei que uns e quanto

menos as outras lambam minha boca.


Minha redenção vem de dentro,

eu a escolho e pratico!

Não voltarei ao álcool e ao perfume.

Quero outra vida que não tenho.

Uma vida alheia que não encontro,

não sonhei, não procuro. Não!


Chega de boemia e colo farto!

Quero me encaminhar à retidão

e assim fazer planos eternos!

A vazão desta minha vida é a morte...


Rafael Paixão

Poema Registrado

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