Fujam cães! Afastem-se rosas fubanas...
Hoje hei de me remir do ontem
e não permitirei que uns e quanto
menos as outras lambam minha boca.
Minha redenção vem de dentro,
eu a escolho e pratico!
Não voltarei ao álcool e ao perfume.
Quero outra vida que não tenho.
Uma vida alheia que não encontro,
não sonhei, não procuro. Não!
Chega de boemia e colo farto!
Quero me encaminhar à retidão
e assim fazer planos eternos!
A vazão desta minha vida é a morte...
Rafael Paixão
Poema Registrado
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