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domingo, 24 de agosto de 2008

Cognitivo

É deprimente saber que
os olhos brilham
se banhados em lágrimas...

Rafael Paixão
Poema Registrado

Post Scriptum

Se eu morresse hoje,
gostaria que em minha lápide
escrevessem os meus:
Amou sem saber como.

Rafael Paixão
Poema Registrado

Fim da busca...

Como é triste a sina de saber
que não existe amor para vida inteira.
A realidade ensina que existem
doces companhias das quais desfrutamos.

O amor, hoje, é um refrescante ópio
que leva gerações a manter a busca...
Parece-me cedo... Mas entendi...
Antes só os velhos eram sábios!

Rafael Paixão
Poema Registrado

Questão de nome

Será culpa do meu nome
a causa aleatória
pela qual não conheço
o grande amor?

Até quando serei eu
condenado a saltitar
de paixão em paixão?
Quisera eu encontrar-te...

Rafael Paixão
Poema Registrado

sábado, 23 de agosto de 2008

Canção Escura

Onde está o nosso lugar?
Quando passou o nosso tempo?
Meu coração só sibila...

Qual a razão para tanta distância?
Por que, sendo iguais, não somos um?
Meu coração desacautela-se...

Um dia encontrarei descanso?
Poderei um dia estancar a dor?
Meu coração pára...

Rafael Paixão
Poema Registrado

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Confiança

Não confio em ninguém!
Eu já me traí muitas vezes.

Rafael Paixão
Poema Registrado

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Sentido da Vida

Viver é desenhar sem borracha!

Rafael Paixão
Poema Registrado

Modelagem Matemática ou Aspirando pelo Quociente

Da tal união quero o bem,
da intersecção o desejo
e, nossa velha conjunção,
da divisão me sobra o resto.

Rafael Paixão
Poema Registrado

Jogral em solilóquio. Tchau!

Coleciono humores
embora hajam rumores
que seja eu patético,
ou mesmo apático.

Mas quero abrir a alma
e dizer-te: Calma!
Essa é a tua leitura
feita por usura...

Sua opinião tem lado!
A sua face do dado...
Acho que quero a mim,
moldando o nosso fim.

Eu fico com o que há pra cá
e você com os de lá!
E com esta rima eu disse
tudo o que você julgou tolice.

Rafael Paixão
Poema Registrado

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Mais uma vez o tempo

Muitas vezes vejo como a arte de Monet...
Não tenho o foco perfeito!
Minhas flores são borrões,
que só fazem seu papel ao longe.

Minha vida está como um quadro,
do qual preciso me afastar
e, assim, entender o que foi feito.
Distância dos fatos e fotos...

Desenhos que parecem
carecer de mata-borrão...
Mas o que se vê, depois de tudo,
é que deveria ser tudo como é!

Falta tempo...
Estranha sensação de pintar a vida
sem ter certeza do resultado...
Sei que ela deve continuar!

Rafael Paixão
Poema Registrado

Uma remota manhã

Podemos aviar os trapos.
Vamos esvaziar odres.
Quero ingá na gamela.
Coloca a cangalha!

Ruma pra cumeeira.
Está cantando a tesourinha.
Corre o calango...
Agora é so ribanceira.

Rafael Paixão
Poema Registrado

Soneto do Sorriso

Teu rosto pueril está manchado de tinta...
Mas na verdade, foi uma tentativa
de fazer em si aquela canção de amar!
Se fosse possível entender-te.

Olharia aqueles rabiscos tortos
que misturam-se com seu sorriso
a pedir a emoção de amar!
Ah... Seria a vida suficiente?

Com emoção leria tua arte nova
com as mãos e os olhos...
Haveria então lágrimas? Suor?

Mas se a tinta daquela pintura se fosse
a canção de amar ainda ficaria em ti:
A moldura do sorriso que há em teus lábios.

Rafael Paixão
Poema Registrado

domingo, 10 de agosto de 2008

Vival

E este inverno?
Ele incuba as raízes...
Será explendida
esta primavera vindoura
na qual teremos
as flores que serão
um lampejo
dos frutos.
Alguns cairão no chão...
Depois, elas serão aquecidas
pelo sol da descoberta
que vem com o verão!
São sementes do que
tivemos para nos
fortalecer e suportar o
novo inverno.
E este inverno?

Rafael Paixão
Poema registrado

Marruá

Cala-te!
Acerca-te...
Renda-te;
e ama-me.

Rafael Paixão
Poema Registrado

Memórias Póstumas de um Vivo

Penso porque entendo.
Mas pra entender...
pra te entender
eu espalho teus contos.

Faço valer o direito de toda obra.
Te quero lida.
Desejo que você
seja reconhecida
na grandeza de quem
aprendeu com
a inexatidão da entrega.

Não pensei que
diante do incerto
haveria de sua parte
uma aposta nele.

Agora que conhecemo-nos
por acaso, é certo!
Podemos brincar de conjugação
e fazer de nossos pecados
uma forma de expiação.

Rafael Paixão
Poema Registrado

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Uma face da minha humanidade insana

Eu queria poder expressar com palavras tudo o que passa na minha mente.
Tudo o que passa no meu coração!
Aprendi que em certos dias existe paz.
Aprendi também que pessoas podem ser velhos conhecidos...
Mesmo sendo novos...
Aprendi que há carinho mesmo que haja distância...
Aprendi que um sorriso pode conter um livro!
Aprendi que na pequenez há a profundidade de sentir-se feliz...
Quando os olhares se cruzam, enfim aprendi,
que é para ficarem fortes e poderem olhar para uma mesma direção...
Vi a realização de tudo que aprendera: A vida é viral!
Encerro com a inexatidão das palavras,
que nem sempre dizem tudo que deveria ser dito!!!

Rafael Paixão
Poema Registrado

Ode ao fio da barba

Puta!

Rafael Paixão
Poema Registrado

Apresentação Informal

Tudo não passa de amores
escondidos, encolhidos ou encardidos...
Para cada momento, cada nota torta,
para cada caso, mesmo que em seu ocaso,
há uma maneira de envergar a potência do amor!

Rafael Paixão
Poema Registrado