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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Soneto do Sorriso

Teu rosto pueril está manchado de tinta...
Mas na verdade, foi uma tentativa
de fazer em si aquela canção de amar!
Se fosse possível entender-te.

Olharia aqueles rabiscos tortos
que misturam-se com seu sorriso
a pedir a emoção de amar!
Ah... Seria a vida suficiente?

Com emoção leria tua arte nova
com as mãos e os olhos...
Haveria então lágrimas? Suor?

Mas se a tinta daquela pintura se fosse
a canção de amar ainda ficaria em ti:
A moldura do sorriso que há em teus lábios.

Rafael Paixão
Poema Registrado

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