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quinta-feira, 3 de junho de 2010

O seu amor

É sempre assim!
Dê um pouquinho da sua essência
quando parar para, honestamente,
olhar para pessoa que te sorri
do outro lado do espelho.
Dê a ela a sua perspectiva
de simplesmente exitir.

É sempre assim,
quando você encontrar
com a preocupaçao no fundo
do teu poço de sombras...
Arrancou um pedaço do seu coração
e entregou numa caixa.

E é sempre assim,
um conceito alternativo de intimidade.
E o amor tambem é isso.
Esta facilidade de coexistência de egos,
uma confissão silenciosa de receio e medo.
Amor é ter sempre receio do conceito
do fim que é precedido por um dramático
otimismo sensorial.

Ah, sim amor também é otimismo.
Faz feliz, torna leve e suave
e sinta-se como o pássaro mais livre
de qualquer céu.
Tudo se torna mais bonito
quando você imaginar o voo.

Por isso é que é sempre assim.
Se não desse um pouco da sua essência
quando parou para sorrir à pessoa
que se mantinha em sua frente,
do outro lado do espelho.
Não havria amado!

E se ela não lhe deu nada seu
para guardar na memória sensível
onde se guarda todos os fatos patéticos
que fazem sorrir nas entrelinhas desse pensamento.
Ela também não te amava.

E é sempre assim.
Confude-se amor com uma idéia romântica
de que há um deus anônimo
a amenizar o universo agreste.

E é sempre assim,
pessoas pouco resistentes como você
atrasam a verdadeira evolução.
Amor não é um estado de não-solidão.

Rafael Paixão
Poema Registrado

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