As luzes e as trevas,
com demasiado ânimo
entre si discutiam e disputavam
como proceder a vida.
Uma fé e a outra descrença.
Uma amor e a outra mágoa.
Uma responsabilidade e a outra corrupção.
Uma verde e a outra negra.
Graça e pecado.
Esperança e ilusão.
Compromisso e fome.
Melhorar e destruir.
Sem consenso continuavam
num desgaste titânico.
Uma puxa e outra empurra.
Outra junta e uma espalha.
Divino e animalesco.
Sorriso e lágrimas.
Humano e esperto.
Renovador e destruidor.
Que bom seria se ambas,
com o equilíbrio em mãos,
deixassem a cada homem
aquilo que Deus nos deu:
liberdade de escolha!
Sejamos elípticos... Tenhamos dois focos!
Rafael Paixão
Poema registrado
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