Contador

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sobre o amor

Não fui demasiadamente exigente com a vida... Acho até que pedi pouco!!!

Saúde pra dar e vender, um bocado de sucesso e amor. Essa foi (ou é) a trindade que governaria e seria adorada na minha dimensão interior, no meu mundo mais íntimo, enfim era o tangível para as minhas projeções de futuro. Acabei ganhando, na verdade, mais do que pedi, simples assim, mas meu eu adolescente, e cheio de proteções, almejou errado!

Quanto à saúde e ao sucesso não houve segredos: cuidar mesmo que tudo esteja bem e executar tudo com uma excelência perfeita, respectivamente, ou não! É o que tenho em mente e não há simplicidade maior. Quem sabe honestidade, deveras pensativo o assunto. Não! Honestidade não... Meu eu interior não suportaria honestidade e as pessoas que me cercam também tem horror a ela... Ao invés da honestidade preferi salpicadas de mentiras com tendências gigantescas, mas somente em certos casos.

Ah! Agora do amor: amor é multidão em pensamentos e devaneios. Amor é a maior das mentiras supracitadas! Imaginei sentimentos, situações mil, borboletas no estômago, pernas trêmulas, olhares em nuvens. E de todas as situações e possibilidades que um dia tenha eu me perdido em sonhos, nenhuma chegou ao que hoje é o amor que ao longe me pertença e com louvor me entrego. Esse amor foi uma resposta padronizada da vida a um pedido tonto e nada preciso.

Mas, na verdade, amor amor é sortilégio daqueles, que num dia rosa, fizeram doces pedidos a vida.

Rafael Paixão

Nenhum comentário: