eternamente apaixonado e em dor
mostrando o cerne dos tocados pelo amor!
Com dor choro a partida da amada.
Paulatinamente fechado em mim mesmo
sem novas descobertas e novos valores.
Mas há uma transição que se reflete
conflitando com um velho gemido de arena.
Me alimenta o anceio pelo conhecimento
e pela conquista dos mares e do espaço...
Meus pés querem estar onde não estavam.
Que minha imaginação os conduza!
Passei, viajei e encontrei outros sentimentos,
pessoas, domínios. Me apoderei deles!
Domínio de outros me deu poder e
os dominados: acabaram-lhes. Acabaram-se.
Impossível. Não ignoro a minha importância,
coragem, desejo de liberdade, ambição...
Quero as leis do Universo! As desejo!
Dúvida: oponham-se o céu e a terra... A fé e a razão!
Dual... Elíptico! Colonial e metropolita.
Luxúria, inveja e competição... Basta!
Não me interessa o amor, mas sim o prazer!
Simples prazer... Numa paisagem bucólica...
Uma projeção dos meus conflitos emocionais.
Uma relação individualista com o subjetivo.
Uma comédia sobre a vida: A grande tragédia.
Uma representação do drama: Busca pela paz.
Rafael Paixão
Poema Registrado
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