Os veios acumulam histórias antigas
e não prendem o tempo em teus enredos,
inevitavelmente dormentes, ao jovem amante.
Cai a noite e vem a ausência de luz,
enquanto ele deseja, no solilóquio ardente
um tanto de poesia e pensamento...
A escuridão se equilibra em tuas lágrimas
atentas ao amor que se ilumina da lembrança
e acende o dia do derradeiro encanto;
Vem a aurora, entre frestas de barro,
próximo do tempo que faz crescer a vontade
na expectativa dos doces seios amados...
Estende-se aquela sombra antiga sobre ele.
O virtuoso corpo pesa e tira o ar do amante,
que em espasmos faz com os olhos uma nova odisséia...
Rafael Paixão
Poema Registrado
Nenhum comentário:
Postar um comentário