O ritmo cadenciado da vida
continua a repetir-se
sem que haja uma cardiopatia
nos compassos.
Porém, mesmo diante da
aparente monotonia,
percebe-se que tons,
novos tons, se dão.
Temos a dó de uma lágrima,
a ré de um revés,
o sol, que como maestro,
balanceia a batuta...
Cada um colabora
para a composição da vida
através de suas vidas
com todas suas notas tolas.
Toda a tolice esparsa
se une e a cada dia
faz acordes com novas
dissonâncias melódicas!
Melancólicas! Patéticas!
Tudo faz parte
da grande música.
Do tiro ao sino.
Rafael Paixão
Poema Registrado
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