As harpas tangiam o céu
e a verdade que tínhamos
era a mais pura mentira...
Me abrigava na briga!
Como a água, sei que o tempo corre...
Buscava encontrar-me,
porém, te perdi... E...
hoje esqueço de mim!
E vivo por você... em você!
O tempo assoreia! Cobra de mim as buscas.
Imagino onde estás,
tenho pena de mim,
tenho pena de ti!
Vivo a remoer-nos...
O tempo, senhor da vida: move o moinho...
Quero assim, com ânsia
impregnar-me de ti...
Para que - com amor -
possas cuidar novamente.
A exemplo dum rio, o tempo corre num só sentido!
Sejamos regados pelo sorriso
distante e escondido...
Cuidados nos olhares
que se cruzam em desejo.
Rafael Paixão
Poema Registrado
2 comentários:
Maravilhoso!!!
Lindo!!! Parecem duas poesias em uma só que se completam.
Beeijos
Obrigado!!!
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