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sábado, 27 de setembro de 2008

Moinho d'água

As harpas tangiam o céu
e a verdade que tínhamos
era a mais pura mentira...
Me abrigava na briga!

Como a água, sei que o tempo corre...

Buscava encontrar-me,
porém, te perdi... E...
hoje esqueço de mim!
E vivo por você... em você!

O tempo assoreia! Cobra de mim as buscas.

Imagino onde estás,
tenho pena de mim,
tenho pena de ti!
Vivo a remoer-nos...

O tempo, senhor da vida: move o moinho...

Quero assim, com ânsia
impregnar-me de ti...
Para que - com amor -
possas cuidar novamente.

A exemplo dum rio, o tempo corre num só sentido!

Sejamos regados pelo sorriso
distante e escondido...
Cuidados nos olhares
que se cruzam em desejo.

Rafael Paixão
Poema Registrado

2 comentários:

Paaty disse...

Maravilhoso!!!
Lindo!!! Parecem duas poesias em uma só que se completam.
Beeijos

Unknown disse...

Obrigado!!!