Me sinto o último dos homens,
não tenho palavra, honradez,
não tenho força de vontade!
Meu remédio é a cachaça que vela o coração...
Sim, ainda bebo!
Mas nem quando eu bebo,
eu te esqueço...
Nem de fogo e cercado de amigos
eu apago da mente tua cor,
teu gosto, teu cheiro,
teu toque, minha tortura.
Carne fraca e coração maltrapilho
que viaja longe,
num instante volta e recomeça a amar!
Coração que acelera
quando penso em você!
Toda noite eu bebo...
Todas! Com todas!
E não consigo esquecer!
Grande droga é você!
Você é meu mal!
Minha destruição!
Meu apocalipse...
Um encosto!
Engodo!
Uma merda!
Rafael Paixão
Poema Registrado
Este blog contém uma antologia do que escrevo. Parte do que está escrito aqui é verdade, a outra parte não! Nota 1: As partes não são iguais, então cuidado com o que lê! Nota 2: O nome do blog é uma referência a Vinícius... Grande poeta!
sexta-feira, 22 de julho de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Tempo versus Ingenuidade
O tempo se encarrega de fazer-nos adultos,
e então no seu decorrer nos fará velhos,
ou, de acordo com seus caprichos,
outra vez crianças...
Tempo esse que transformará lentamente
os nossos templos em ruínas cinzas,
ou, a seu gosto, cobrirá nossa crença
de mais e mais adornos...
O tempo afundará as ilhas...
Ele explodirá montanhas!
O tempo é uma ilusão...
Narcótico da incompreensão!
Rafael Paixão
Poema Registrado
e então no seu decorrer nos fará velhos,
ou, de acordo com seus caprichos,
outra vez crianças...
Tempo esse que transformará lentamente
os nossos templos em ruínas cinzas,
ou, a seu gosto, cobrirá nossa crença
de mais e mais adornos...
O tempo afundará as ilhas...
Ele explodirá montanhas!
O tempo é uma ilusão...
Narcótico da incompreensão!
Rafael Paixão
Poema Registrado
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Juventude
O jovem apela
por caminhos tortuosos
pois não sabe bem
o que é a vida
e não tem noção
de onde quer chegar...
Rafael Paixão
Poema Registrado
por caminhos tortuosos
pois não sabe bem
o que é a vida
e não tem noção
de onde quer chegar...
Rafael Paixão
Poema Registrado
A valsear
E assim as coisas não são mais as mesmas...
Inclusive nós vamos modificando
sob os golpes das forjas do tempo!
Mas fechemos os olhos...
Vamos desejar que a música não acabe nunca...
Rafael Paixão
Poema Registrado
Inclusive nós vamos modificando
sob os golpes das forjas do tempo!
Mas fechemos os olhos...
Vamos desejar que a música não acabe nunca...
Rafael Paixão
Poema Registrado
De quem é a culpa?
Quem estava certo?
Quem estava errado?
Lá pelas tantas da noite
as ideias e os desentendimentos
vão embora e só sobram as pessoas.
Pessoas não são diferentes
do que sempre foram e sempre serão!
Garotos e garotas
ficam com os corações partidos
e homens e mulheres
sofrem calados pelas escolhas que fizeram...
E todos confusos com suas vidas,
cheios de medo, amor e coragem;
transformam-se furtivamente
na calada da noite...
Rafael Paixão
Poema Registrado
Quem estava errado?
Lá pelas tantas da noite
as ideias e os desentendimentos
vão embora e só sobram as pessoas.
Pessoas não são diferentes
do que sempre foram e sempre serão!
Garotos e garotas
ficam com os corações partidos
e homens e mulheres
sofrem calados pelas escolhas que fizeram...
E todos confusos com suas vidas,
cheios de medo, amor e coragem;
transformam-se furtivamente
na calada da noite...
Rafael Paixão
Poema Registrado
Regnum
Não se pode fazer todas as coisas tolas
que aparecem pela frente.
Temos que fazer escolhas
e tentar ser felizes com elas.
Rafael Paixão
Poema Registrado
que aparecem pela frente.
Temos que fazer escolhas
e tentar ser felizes com elas.
Rafael Paixão
Poema Registrado
domingo, 3 de julho de 2011
Espiralada
O crescimento não tem que ser linear,
às vezes é interessante
fazer um pacto consigo mesmo
e prolongar, por meio de uma espiral,
os doces aromas da distante infância.
Rafael Paixão
Poema Registrado
às vezes é interessante
fazer um pacto consigo mesmo
e prolongar, por meio de uma espiral,
os doces aromas da distante infância.
Rafael Paixão
Poema Registrado
Um breve pensar sobre a percepção
Sempre que algum garganta intelectualóide vem falar sobre o anonimato das atitudes de uma geração, de cada uma das casas com seus carros populares parados na frente, pão francês e manteiga sobre a mesa e o azul da TV ligada ao anoitecer; penso nas pessoas e nas suas histórias, famílias que se unem na dor e na luta do amor, com momentos que os fazem chorar de rir e outros de perplexidade e tristeza. Há muito além do que se vê e vive aquém aquele que não sente.
Rafael Paixão
Rafael Paixão
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