Os veios acumulam histórias antigas
e não prendem o tempo em teus enredos,
inevitavelmente dormentes, ao jovem amante.
Cai a noite e vem a ausência de luz,
enquanto ele deseja, no solilóquio ardente
um tanto de poesia e pensamento...
A escuridão se equilibra em tuas lágrimas
atentas ao amor que se ilumina da lembrança
e acende o dia do derradeiro encanto;
Vem a aurora, entre frestas de barro,
próximo do tempo que faz crescer a vontade
na expectativa dos doces seios amados...
Estende-se aquela sombra antiga sobre ele.
O virtuoso corpo pesa e tira o ar do amante,
que em espasmos faz com os olhos uma nova odisséia...
Rafael Paixão
Poema Registrado
Este blog contém uma antologia do que escrevo. Parte do que está escrito aqui é verdade, a outra parte não! Nota 1: As partes não são iguais, então cuidado com o que lê! Nota 2: O nome do blog é uma referência a Vinícius... Grande poeta!
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Adivinhação
São...
coração
confusão
emoção
efusão
Dão...
a mão
a criação
a pensão
o tesão
Não...
ao perdão
à explosão
ao pagão
à flagelação
Pão...
macarrão
feijão
agrião
refeição
Ação...
adoração
aceitação
convenção
abdução
Incerteza
infante
corroi
peito
nu
Rafael Paixão
Poema Registrado
coração
confusão
emoção
efusão
Dão...
a mão
a criação
a pensão
o tesão
Não...
ao perdão
à explosão
ao pagão
à flagelação
Pão...
macarrão
feijão
agrião
refeição
Ação...
adoração
aceitação
convenção
abdução
Incerteza
infante
corroi
peito
nu
Rafael Paixão
Poema Registrado
Carta sem Tom
Lhe escrevo estas linhas
para que saiba
que meu coração existe...
Ele é um punhado maior
que meu punho,
pois ele transborda
do sentimento
que nutro por ti...
Outro erro!
Você quer somente um amigo!
Mais uma frutificação podre...
E a diferença do que é podre
para o que tem poder
é somente uma permutação!
Gostaria de poder frutificar...
Não sei se é amor,
mas sei que é desejo!
Rafael Paixão
Poema Registrado
para que saiba
que meu coração existe...
Ele é um punhado maior
que meu punho,
pois ele transborda
do sentimento
que nutro por ti...
Outro erro!
Você quer somente um amigo!
Mais uma frutificação podre...
E a diferença do que é podre
para o que tem poder
é somente uma permutação!
Gostaria de poder frutificar...
Não sei se é amor,
mas sei que é desejo!
Rafael Paixão
Poema Registrado
Sonho e sopetão
Quero me descuidar da dor!
Vou querer o que veio...
Vou tocar meu violão!
Minha alma estará em calma
e um bocado dispersa...
A nossa canção será assim,
assim ela é!
Há um bom vento norte
que sopra sobre nós
e muda as direções...
Te dou a rosa-dos-ventos
pra que ela te sopre perfume!
Desejo e saudade se confundem...
Tenho saudade de ti!
Minha nova pequena...
Onde estás?
Quem és?
(...)
A dor voltou ao poeta,
pois a pena caiu!
A realidade voltou!
Liquido aqui o sonho
para desandar
mais uma vez a felicidade!
Rafael Paixão
Poema Registrado
Vou querer o que veio...
Vou tocar meu violão!
Minha alma estará em calma
e um bocado dispersa...
A nossa canção será assim,
assim ela é!
Há um bom vento norte
que sopra sobre nós
e muda as direções...
Te dou a rosa-dos-ventos
pra que ela te sopre perfume!
Desejo e saudade se confundem...
Tenho saudade de ti!
Minha nova pequena...
Onde estás?
Quem és?
(...)
A dor voltou ao poeta,
pois a pena caiu!
A realidade voltou!
Liquido aqui o sonho
para desandar
mais uma vez a felicidade!
Rafael Paixão
Poema Registrado
Busca
Acho que vou embora...
Não entendo mais o que incomoda.
Vou para achar onde é que estou
e quem sabe, então procurar.
Rafael Paixão
Poema Registrado
Não entendo mais o que incomoda.
Vou para achar onde é que estou
e quem sabe, então procurar.
Rafael Paixão
Poema Registrado
Poesia e sorriso... Rima e canção.
Pequenas condutas
de facetas confusas
e decisões malucas
me causam as lutas.
Gladiando só comigo
me faço o umbigo
de um cosmo em perigo
onde sou meu inimigo.
Palavras rimadas
que causam risadas
em pessoas amadas
que não foram marcadas.
O peito aperta em dor,
pois há amor-rancor
de um simples trovador
sem seu arpoador.
Rafael Paixão
Poema Registrado
de facetas confusas
e decisões malucas
me causam as lutas.
Gladiando só comigo
me faço o umbigo
de um cosmo em perigo
onde sou meu inimigo.
Palavras rimadas
que causam risadas
em pessoas amadas
que não foram marcadas.
O peito aperta em dor,
pois há amor-rancor
de um simples trovador
sem seu arpoador.
Rafael Paixão
Poema Registrado
Bendito novo amor
O amor é metamorfo!
Mudanças acontecem.
São involuntárias...
Trabalham por dinheiro!
Rafael Paixão
Poema Registrado
Mudanças acontecem.
São involuntárias...
Trabalham por dinheiro!
Rafael Paixão
Poema Registrado
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Não me conhece mais...
Um arrepio põe em pé os pelos
e o amor nunca cicatriza...
Há dor que domina e alucina!
Sonho: Contigo e com outros amores.
Que haja amor
por pelo menos
um único
fim de semana.
Acho que desejo só o evidente...
Uma chance?! Um amor?!
Você?!
Desejo proibido! Me espanta o que vejo...
O olhar anda solto e se trama
em tantas tranças...
Fios que fazem passar o tempo
e mantém o desejo aceso!
É hora... Também foi hora.
A areia escoou por nossos braços
e fraquejou a fortaleza...
A partida nos partiu!
Não há nós!
Há você...
Há outros e outras...
Não hei!
Saudade...
Lágrima...
Solidão!
Luta e luto.
Rafael Paixão
Poema Registrado
e o amor nunca cicatriza...
Há dor que domina e alucina!
Sonho: Contigo e com outros amores.
Que haja amor
por pelo menos
um único
fim de semana.
Acho que desejo só o evidente...
Uma chance?! Um amor?!
Você?!
Desejo proibido! Me espanta o que vejo...
O olhar anda solto e se trama
em tantas tranças...
Fios que fazem passar o tempo
e mantém o desejo aceso!
É hora... Também foi hora.
A areia escoou por nossos braços
e fraquejou a fortaleza...
A partida nos partiu!
Não há nós!
Há você...
Há outros e outras...
Não hei!
Saudade...
Lágrima...
Solidão!
Luta e luto.
Rafael Paixão
Poema Registrado
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Desilusão
Hoje sonhei contigo...
Seus olhos estavam cinza,
seu beijo não tinha gosto
e tudo arrefeceu em mim!
Rafael Paixão
Poema Registrado
domingo, 5 de outubro de 2008
Transformação evidente
Expressando o amor com suas luzes e trevas,
eternamente apaixonado e em dor
mostrando o cerne dos tocados pelo amor!
Com dor choro a partida da amada.
Paulatinamente fechado em mim mesmo
sem novas descobertas e novos valores.
Mas há uma transição que se reflete
conflitando com um velho gemido de arena.
Me alimenta o anceio pelo conhecimento
e pela conquista dos mares e do espaço...
Meus pés querem estar onde não estavam.
Que minha imaginação os conduza!
Passei, viajei e encontrei outros sentimentos,
pessoas, domínios. Me apoderei deles!
Domínio de outros me deu poder e
os dominados: acabaram-lhes. Acabaram-se.
Impossível. Não ignoro a minha importância,
coragem, desejo de liberdade, ambição...
Quero as leis do Universo! As desejo!
Dúvida: oponham-se o céu e a terra... A fé e a razão!
Dual... Elíptico! Colonial e metropolita.
Luxúria, inveja e competição... Basta!
Não me interessa o amor, mas sim o prazer!
Simples prazer... Numa paisagem bucólica...
Uma projeção dos meus conflitos emocionais.
Uma relação individualista com o subjetivo.
Uma comédia sobre a vida: A grande tragédia.
Uma representação do drama: Busca pela paz.
Rafael Paixão
Poema Registrado
sábado, 4 de outubro de 2008
Medo perene
Tenho medo de ser um grande poeta:
"o poeta só é grande se sofrer"...
O espaço te levou... Foste!
O tempo te levou... Saudade!
Quanta grandeza!
Rafael Paixão
Poema Registrado
Arqueologia em mim
Em busca pelo passado,
retorno a caminhos
que outrora deixei...
Ei de lidar com traças!
Rafael Paixão
Poema Registrado
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Canção Triste
Amor...
Errante!
Vivendo
esperando.
Vivo...
Doído!
Doido
varrido.
Arrepio...
Canto!
Amo
realmente.
Presente...
Liberdade!
Simples
virtude.
Amar...
Mais!
Além
do possível.
Rafael Paixão
Poema Registrado
Amor meu velho amor...
Eu: registro em meio às paixões,
aprendo com o verdadeiro amor.
Vem, me dá teu coração!
Dá-me tua boca, tua língua...
Dá-me!
Guardei tudo que tenho pra ti!
Embaixo deste ser há uma pétala de flor...
Ilusão da felicidade.
Seus cabelos então revelam outros amores,
a assim eu percebo:
Para quem ama, sempre há outros amores!
Rafael Paixão
Poema Registrado
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